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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

domingo, 31 de agosto de 2014

Povos Quilombolas do Maranhão protestam na Estrada de Ferro Carajás


Por , 27/08/2014 17:46
Moradores da comunidade quilombola Jaibara dos Nogueiras, município de Itapecuru-Mirim ocupam a ferrovia Carajás em protesto pelo atropelamento do lavrador Raimundo Gama da Silva, de 55 anos. Os moradores querem que a empresa Vale apresente uma solução de travessia segura. Com este morador já são seis pessoas que perderam a vida na ferrovia.
Funcionários da empresa que faz a segurança da ferrovia passaram no local, mas não conversaram com os moradores. O prefeito do município também esteve lá tentando convencer os moradores a desocuparem a ferrovia. À tarde, um oficial de justiça acompanhado de seis policiais esteve no local com mandado de reintegração de posse. Os moradores não acataram.
Segundo nos foi relatado pela irmã Eulália Lima, missionária Cabriniana, que acompanha a comunidade, não há como passar nenhum trem, pois os trilhos foram serrados e as vicinais estão fechadas.
CONFLITO COM AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS NÃO É RECENTE
Em 2011, o Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em desfavor da Vale requerendo a suspensão do projeto de duplicação até que as comunidades quilombolas fossem ouvidas quanto aos impactos culturais e materiais do projeto.
Um ano depois, as comunidades fizeram um acordo com a Vale em que constava uma série de obrigações por parte da empresa e diversos atores. Entre as obrigações estava a construção de viadutos. Um dos viadutos deveria ser construído na comunidade Jaibara dos Noqueiras. Com prazo de entrega para fevereiro de 2015.
Até o momento a única coisa que fizeram foi a terraplenagem, as obras estão paradas. Os moradores atribuem à falta de travessia o atropelamento do morador. Não há sequer uma cancela que possa impedir a passagem dos moradores quando o trem está vindo.
Segundo informações, representantes da empresa ficaram de ir amanhã à comunidade.
Esse é quarto protesto registrado desde a última quinta-feira (21), na Estrada de Ferro Carajás, todos tem como principal reivindicação a falta de segurança na ferrovia

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