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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Nota Pública do Acampamento Bem Viver: Incra no Maranhão continua com o descaso e desrespeito aos quilombolas, indígenas e camponeses

Imagem: Reprodução da  página do Facebook "Eu apoio a luta dos acampados no Incra-Ma"
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Após 10 dias de ocupação e nove dias de greve de fome, a Superintendência do Incra no Maranhão continua com o descaso e desrespeito aos quilombolas, indígenas e camponeses.
Durante toda esta quarta-feira, 17, após exaustivas tentativas de negociações do movimento, o Incra discutiu com os quilombolas, indígenas e camponeses a pauta reivindicada se comprometendo a firmar o compromisso de nesta quinta-feira, dia 18, às 9 horas, na sede do órgão ocupada. Porém, às 13 horas não houve qualquer pronunciamento do superintendente do Incra-MA, Jowberth Frank Alves da Silva, tampouco explicações ou justificativas sobre a ausência.
Enquanto o Incra, impelido por questões burocráticas e políticas, adia a tomada de decisões, cinco mulheres e três homens de várias comunidades quilombolas e indígenas continuam em greve de fome. Em suas comunidades, as ameaças e ações violentas continuam sendo praticadas. Há dois dias um camponês do território Alegria, município de Timbiras, sofreu tentativa de homicídio.
Alimentadas pelo toque dos tambores e maracás e pela força dos Encantados, as comunidades estão determinadas a continuar a luta até alcançar a titulação de seus territórios, o fim das ameaças dos fazendeiros e a concretização de seus direitos.
“Não temos fome de pão, temos fome de justiça e do direito de existir”.
Naildo Braga, da comunidade de Pau Pombo – Santa Helena, em greve de fome.
São Luís – MA, 18 de junho de 2015
Acampamento Bem Viver

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