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Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Índios permanecem bloqueando a Estrada de Ferro Carajás

Imagem: Reprodução do G1 MA.
O bloqueio acontece desde a última sexta-feira (21). É a sétima vez que a ferrovia é interditada somente no mês de agosto.
Do G1 MA*
Os índios Guajajaras permanecem interditando a Estrada de Ferro Carajás no município de Alto Alegre do Maranhão, na região oeste do estado, distante 219 km da capital, São Luís. O bloqueio da estrada de ferro acontece desde a última sexta-feira (21). Somente no mês de agosto é a sétima vez que a ferrovia é interditada.
O protesto dos indígenas é contra o não cumprimento de alguns itens presentes em um documento elaborado pela mineradora Vale junto aos índios. O documento em questão trata-se de um acordo entre as partes para tentar resolver um impasse: a mineradora está duplicando a estrada de ferro Carajás, que vai tornar mais rápido o escoamento de minério, mas a obra vai causar alguns impactos. Um dos trechos da duplicação está dentro da terra indígena Caru, e para que as obras continuem, os índios querem compensações.
Durante quase um ano, várias reuniões foram realizadas na tentativa de chegar a um consenso. Os índios apresentavam as propostas que deveriam entrar no documento intitulado Plano Básico Ambiental (PBA). Mas em julho deste ano, quando o plano foi apresentado, vários pedidos feitos pelos indígenas não estavam presentes no documento.
Segundo a Líder do Conselho Indígena das Mulheres, Rosilene Guajajara, o ato é uma forma de cobrar e reafirmar as propostas feitas pela comunidade. “Nós não vamos abrir mão de nenhuma proposta que foi colocada pela nossa comunidade. É o mínimo que a Vale pode fazer pra compensar o prejuízo enorme que ela vem causando ao povo indígena”, disse.
Entre as solicitações estão a construção de casas e uma balsa para facilitar a locomoção de veículos e pessoas doentes. Os índios querem benefícios que não sejam passageiros. Para eles, algumas consequências como a poluição e a dificuldade na prática da caça são difíceis de serem revertidas.
A Vale informou por meio de nota que já ingressou com ação de reintegração de posse visando a desobstrução da ferrovia. A empresa disse que adotará as medidas criminais cabíveis para a responsabilização de todos os invasores e reafirmou o compromisso em manter diálogo aberto e transparente com a comunidade.
*Com informações da TV Mirante

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