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Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

sábado, 3 de outubro de 2015

Papa Francisco é solidário com a luta dos moradores de Piquiá de Baixo

Imagem: Missionários combonianos entregam materiais da campanha em apoio ao bairro Piquiá de Baixo ao Papa Francisco (Reprodução Justiça nos Trilhos
Por Mikaell Carvalho, Justiça nos Trilhos
Na manhã de quinta-feira (01), na Sala Clementina, no Vaticano, o Papa Francisco recebeu em audiência os participantes do Capítulo Geral dos Missionários Combonianos. Durante a audiência foram entregue ao Papa, por dois missionários combonianos, materiais da campanha em apoio ao bairro Piquiá de Baixo, comunidade localizada na cidade de Açalândia/MA, que há quase 10 anos luta para ser reassentada longe da poluição emitida pelo polo industrial instalado no bairro.
Francisco recebeu uma camisa na qual estava escrito “Piquiá de Baixo, Reassentamento Já!”, junto com uma fotografia do terreno onde a comunidade será reassentada. O Papa posou para fotos com a camisa mostrando solidariedade e apoio à luta dos moradores de Piquiá de Baixo..
“Quanto mais nossa luta for divulgada melhor, porque teremos mais chance de conquistar nosso objetivo, que é reassentar a comunidade. Agora até o Papa Francisco conhece e apoia nossa luta, logo, mais pessoas saberão”. Relata o presidente da Associação de Moradores Edvar Dantas, que se prepara para representar o caso de Piquiá de Baixo, na audiência da Comissão Interamericana dos Direitos Humanos, organismo da Organização dos Estados Americanos (OEA), no dia 20 de outubro em Washington, Estados Unidos.
Reassentamento
A luta pelo reassentamento do bairro se intensificou em 2007, e desde então os moradores travam batalhas contra as empresas e governo para conseguir realizá-lo. Entre as principais conquistas desta luta estão: a elaboração do projeto do novo bairro e a posse do terreno para construção do mesmo.
A Associação Comunitária dos Moradores de Piquiá de Baixo (ACMP) pressionou as siderúrgicas a indenizar o valor do terreno ao antigo proprietário e solicitou ao governo municipal de Açailândia a criação de uma lei para que a prefeitura pudesse doar o terreno para ACMP. O projeto urbanístico habitacional também foi pago através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), feito entre as empresas e a associação de moradores.
Com posse do terreno, a ACMP espera que o projeto do novo bairro seja aprovado o mais rápido possível em Brasília, para enfim começar a construção das casas. A proposta de reassentamento da comunidade do Piquiá de Baixo (312 unidades habitacionais), foi avaliada em todas as suas partes (urbanístico-habitacional, técnico-social e jurídica) pelos técnicos da Caixa Econômica Federal (CEF) de São Luís/MA e aprovada no dia 17 de dezembro de 2014. No mesmo dia, o projeto foi encaminhado para seleção pelo Ministério das Cidades em Brasília.
A expectativa é que a proposta da ACMP venha a ser selecionada o mais breve possível . Com a seleção, deverá ser formalizado contrato de financiamento entre a CEF e a Associação de Moradores, podendo iniciar as obras para a construção do novo bairro.

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