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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pós-graduação se manifesta contra corte de bolsas pela Capes e Cnpq


Em 2010, uma portaria emitida pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e pelo Cnpq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) definiu que bolsistas de pós-graduação poderiam acumular outras fontes de renda além do financiamento das respectivas fundações.
O entendimento, porém, durou cerca de um ano. No início de maio, a Capes divulgou um ofício dizendo que seriam cancelados os financiamento para alunos que tivessem adquirido vínculo empregatício antes de conseguir a bolsa “em face à interpretação equivocada da portaria por parte de algumas instituições de ensino superior”.
A medida gerou críticas de associações de pós-graduação das universidades do país, pois teria imposto uma nova regra sem discussão e conhecimento das pessoas envolvidas.
A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) se posicionou contra a devolução de bolsas dos alunos considerados irregulares pela Capes. Segundo o documento, “a medida (portaria de 2010) veio atender a uma demanda reprimida de centenas ou até milhares de pós-graduandos pelo país”. A associação atribui a confusão à própria portaria. “A nota de esclarecimento publicada em 02 de maio se configura, na prática, como uma nova regulamentação da portaria, pois lhe impõe uma nova regra: só é aceitável vínculo empregatício após o recebimento da bolsa” afirma o manifesto.
Além da Associação Nacional da Pós-Graduação, a Associação da Pós-Graduação de da UnB também divulgou textos contra o cancelamento de benefícios. Segundo o manifesto da APG-UnB, não foi encaminhado a eles nenhum comunicado oficial referente aos cancelamentos das bolsas.
“Os bolsistas nessa situação estão sendo lesados sem direito a defesa prévia”. No texto, a nota da Capes teria causado uma “caça às bruxas” aos bolsistas que passou a considerar “irregulares”. “A impressão é a de que a Capes/CNPq voltou atrás na decisão de ampliação do leque de critérios de concessão das bolsas”, diz.
A Capes foi procurada para esclarecimentos, mas não se manifestou até a publicação da matéria.

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