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Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

sábado, 14 de novembro de 2015

Foto: Antônio Cruz, Agência Brasil

MPF vê displicência de Vale e BHP por desastre e pode denunciá-las

Por Anthony Boadle, na Reuters
A brasileira Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, sócias em partes iguais na mineradora Samarco, responsável pelas barragens que se romperam em Minas Gerais na semana passada, foram descuidadas na prevenção do acidente e desinteressadas em relação às vítimas, e podem ser denunciadas civil e criminalmente, afirmou nesta quinta-feira uma integrante do Ministério Público Federal.
“A cada passo da investigação se vê que as duas empresas, a Vale e a BHP, foram totalmente displicentes na prevenção, demonstraram que não tinham qualquer plano de ação para o caso de um desastre e não tinham nenhum sistema de alarme”, afirmou a subprocuradora-geral da República Sandra Cureau, na abertura de um seminário que sobre mineração em Brasília, na sede da Procuradoria Geral da República.
Ela disse ainda que as empresas “se limitaram a comunicar à prefeitura de um distrito pequeno”.
A localidade mais atingida pela enxurrada de lama que escoou das barragens rompidas foi Bento Rodrigues, matando oito pessoas, segundo informou a prefeitura de Mariana (MG) nesta quinta-feira.
“Houve um desinteresse quase total com relação às vítimas desse desastre, que não foram auxiliadas, não foram avisadas e não estão sendo recebidas”, declarou.
Sandra disse que pediu a criação de uma força tarefa federal do Ministério Público para investigar junto com promotores estaduais as causas e responsabilidades pelo incidente.
Em entrevista à Reuters, ela afirmou que as empresas podem ser denunciadas não somente para reparar danos civis, mas também no âmbito criminal, por negligência.
A presidente Dilma Rousseff cobrou na quarta-feira, em conversa telefônica com os presidentes-executivos da Vale, Murilo Ferreira, e BHP Billiton, Andrew Mackenzie, que as mineradoras arquem com todos os custos de reconstrução das áreas atingidas pelo rompimento das barragens de rejeitos da Samarco Mineração em Mariana.
Na quarta-feira, os dois principais executivos da Vale e BHP estiveram em Mariana e se comprometeram a dar todo o suporte para que a Samarco realize os esforços necessários para reduzir os impactos sentidos pelo desastre.
Como uma ação imediata, a Vale e a BHP se comprometem a apoiar a Samarco a criar um fundo de emergência para trabalhos de reconstrução e para ajudar as famílias e comunidades afetadas. Valores ainda não foram estimados.
Foto: Antônio Cruz, Agência Brasil

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