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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Vale derruba casas na região da Serra do Gandarela, Minas

gandarela
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Movimento pela preservação da Serra do Gandarela
A Vale derrubou 3 casas na sexta-feira, 26 de fevereiro, em Rio Acima, na região de Água Limpa, no entorno do Parque Nacional da Serra do Gandarela. Moradores informaram que foram utilizadas 2 máquinas e que a empresa não apresentou aos proprietários das casas demolidas quaisquer documentos ou autorização para essa grave violação.
Em uma das casas, as máquinas e funcionários da Vale, acompanhados de um policial, chegaram às 6 da manhã e nem deram tempo da família retirar seus pertences do lugar.
Veja o vídeo abaixo.
Entenda o contexto
O Parque Nacional da Serra do Gandarela foi criado no dia 13/10/2014, deixando de fora dos limites a área pretendida pela Vale para a implantação da Mina Apolo, a partir de articulações “de bastidores” entre o Ministério do Meio Ambiente (Ministra Izabella, Secretário Executivo Francisco Gaetani e técnico Sérgio Brant), o Governo de Minas Gerais e aliados da empresa que nem respeitaram o processo técnico dentro do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Sabemos que a empresa já está providenciando os documentos para solicitar a autorização do ICMBio para seu projeto, que agora ficaria no entorno imediato da Unidade de Conservação, e está realizando estudos complementares para, assim, dar prosseguimento ao licenciamento do seu empreendimento na Serra do Gandarela, que seria a 2ª Carajás da Vale, conforme mencionaram quando do primeiro Estudo de Impacto Ambiental em 2009.
A Vale não desiste de minerar a Serra do Gandarela, fundamental pelas suas águas de qualidade para os municípios do entorno e para os rios das Velhas/São Francisco e Piracicaba/Rio Doce. Mesmo na atual situação de escassez de água, que coloca em sério risco o abastecimento da região metropolitana de Belo Horizonte, e após a tragédia de Mariana – que a Vale também é responsável – que impactou de forma violenta o Rio Doce, para o qual as águas límpidas que nascem na Serra do Gandarela são essenciais, a Vale insiste em seu projeto chamado Mina Apolo.
Como em todos os lugares onde a Vale atua, esta empresa viola direitos e impacta gravemente pessoas e o meio ambiente. NÃO PODEMOS DEIXAR QUE ELA DESTRUA A SERRA DO GANDARELA.
Saiba mais: aguasdogandarela.org
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MOVIMENTO PELA PRESERVAÇÃO DA SERRA DO GANDARELA

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