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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Seminário Carajás 30 anos

Por CombateRacismoAmbiental, 25/03/2014 10:20 Share on facebookShare on twitterShare on emailShare on pinterest_shareMore Sharing Services 3 Seminário-Carajás-30-anos-640x162 Durante os dias 21 a 23 realizamos em Marabá um seminário que teve o caráter de preparatório para o SEMINÁRIO INTERNACIONAL CARAJÁS 30 ANOS a ser realizado em São Luis – MA durante os dias de 05 a 09 de maio. O tema geral foi um questionamento: DESENVOLVIMENTO OU SAQUE E DESTRUIÇÃO? Participaram do seminário em torno de 180 pessoas entre não indígenas e indígenas, de movimentos sociais e estudantes e professores das universidades, UNIFESSPA – Universidade Federal do Sul e sudeste do Pará, UFPA – Universidade Federal do Pará, UEPA – Universidade do Estado do Pará, do IFPA – Instituto Federal do Pará, de escolas de ensino médio de Marabá e o Juiz do Trabalho Jonatas Andrade. As pessoas vieram de São Luis, Açailândia (Maranhão), Belém, Rondon do Pará, Palestina, São Domingos, São João do Araguaia, Tucuruí, São Félix do Xingu, Ourilândia do Norte, Xinguara, Canaã dos Carajás, Parauapebas, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Marabá(Pará) e de São Paulo (SP). A abertura, no dia 21, foi feita com palestra proferida pelo professor Aluizio Leal, com o tema “A atual dinâmica do Capital na Amazônia e suas contradições”; durante o dia 22, nos períodos pela manhã e à tarde foram feitas discussões em grupos de trabalhos, sobre: Questão do Trabalho, Agrária, Ambiental, Urbana, indígena, As resistências e lutas populares, Infraestrutura e logística, Siderurgia e Carvoejamento, Gênero e Geração, e Juventude. Todos os temas voltados para a região de Carajás nos últimos 30 anos; à noite ocorreu a palestra proferida pela professora Edna Castro (UFPa/NAEA) com o tema “Expansão da fronteira e megaprojetos de infraestrutura”; até ao meio dia, sínteses dos trabalhos de grupos, encaminhamentos para as propostas e encerramento. Na noite do dia 22 foram feitas homenagens a cinco pessoas da região consideradas importantes pelos seus trabalhos desempenhados junto aos movimentos sociais: ao Raimundinho, do CEPASP, Emanuel Wamberque, do antigo CAT, Almir Ferreira Barros, ex-presidente do STR de São João do Araguaia, Paiaré (índio Gavião) representado pela sua filha Kátia, estudante do curso de Ciências Sociais (UNIFESSPA), Alice Margarida, hoje na EMATER, e Cledineusa (MIQCB), em São Domingos. Foi observado que a força do capital na região só se intensifica a cada dia, e de forma brutal, com um índice de destruição e violência alarmante, tanto através do latifúndio como das iniciativas para geração de energia e exploração mineral. Na exploração mineral os problemas sociais e ambientais gerados vão desde a extração e transformação e a implantação e operação da logística de transporte do minério e transmissão de energia. E que o modelo não contribui para o desenvolvimento e melhoria de vida na região, continua um grande enclave, que ameaça e atinge de forma negativa a todos, do campo e das cidades. Se não bastasse a espionagem feita pelos órgãos de Estado sobre aqueles que se manifestam contrários à lógica imposta, a Vale também se acha no direito de desenvolver esta prática, para solicitar junto aos órgãos públicos a criminalização de pessoas e dos movimentos. Os principais encaminhamentos foram: 1. Que todas as propostas saídas dos trabalhos de grupos sirvam como orientação para as lutas nos locais, contra o avanço do capital e sua feroz destruição da vida; 2. Desenvolver trabalhos locais para organização dos povos para resistências e enfrentamento ao capital representado pelas empresas e o Estado; 3. Organizar uma apresentação pública das propostas do seminário; e 4. Preparação para o seminário em São Luis, nos dias 05 a 09 de maio de 2014. Marabá, 24 de março de 2014. CPT, Cepasp, PNCSA, MST, MAB, MdA, MAM, MTM, JnT, CIMI, ICH e IEDAR/UNIFESSPA, STTR de Canaã dos Carajás, Sindicato dos Urbanitários, Observatório Socioambiental do Sudeste Paraense.

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