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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

domingo, 27 de abril de 2014

Licenças da Vale são revogadas em Guiné: empresa pode perder US$ 2,5 bilhões

quarta-feira 23 de abril de 2014 RIO - O governo da Guiné chegou a uma decisão sobre o futuro de investimentos de mais de US$ 2,5 bilhões da Vale no projeto de minério de ferro de Simandou, na Guiné, na África. Duas fontes ouvidas pelo "Wall Street Journal" disseram que em breve deve ser publicado um decreto presidencial revogando as licenças da Vale e de sua sócia BSG. O decreto acompanha recomendação de um comitê de que a sócia da Vale conseguira a licença de exploração por meio de atos corruptos. A Vale já tinha reconhecido, no mês passado, que "se o comitê técnico recomendar a revogação e o Governo da Guiné decidir aceitar essa recomendação, a Vale poderá perder todo o seu investimento no projeto de Simandou, dependendo de qualquer direito a recurso que a Vale possa ter", segundo informou em documento enviado àSecurities Exchange Commission (SEC). A Vale tem uma participação de 51% na VBG-Vale BSGR Limited, que detém os direitos de concessão de minério de ferro em Simandou Sul e licenças de exploração de minério de ferro em Simandou Norte (Blocos 1 e 2) na Guiné. A participação foi comprada em 2010 por US$ 2,5 bilhões, sendo US$ 500 milhões no fechamento e o restante à medida que metas específicas fossem atingidas, mais um pagamento adicional de US$180 milhões condicionado a resultados. A decisão unânime do Gabinete foi tomada um pouco mais de uma semana depois da publicação de um relatório do governo há muito aguardado sobre como a BSG Resources obteve as licenças de um dos prêmios mais cobiçados do mundo da mineração, uma concessão de cerca de 600 quilômetros quadrados de minério de ferro nas montanhas de Simandou. Em seu relatório final, o comitê - formado por burocratas do governo da Guiné - disse que encontrou "evidências precisas e coerentes" de que a BSG Resources obteve as licenças para a área por meio de corrupção, de acordo com uma cópia do relatório visto pelo The Wall Street Journal. A licença foi adquirida em 2003, portanto bem antes de a Vale entrar no projeto. A BSG Resources negou veemente qualquer irregularidade e acusou o presidente da Guiné, Alpha Condé, de tentar expropriar a empresa por meio de furto. Ele disse que pretende contestar as conclusões do relatório em uma arbitragem internacional. "A BSG Resources obteve os direitos de mineração legalmente e montará um vigoroso esforço para derrubar essa decisão, que é tão previsível quanto ilegal", afirmou um porta-voz ao The Wall Street Journal. A Vale também negou consistentemente qualquer irregularidade e disse que as alegações de impropriedade datam de antes de seus investimentos no país. O comitê também recomendou que BSG Resources, o braço de mineração do conglomerado da família do magnata israelense Beny Steinmetz, seja impedido de participar de qualquer oferta das licenças. No entanto, o comitê não recomendou que a Vale seja excluída. Fonte: Jornal O Estado de São Paulo, com AE - Agencia Estado

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