Quem sou eu

- José Arnaldo
- São Luís, Maranhão, Brazil
- Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Povos quilombolas protestam na BR 135 e cobram por regularização de territórios
terça-feira 13 de maio de 2014
Ontem (12) diversas comunidades do município de Itapecuru - MA e reuniram-se no povoado Santa Rosa dos Pretos para discutir a situação das comunidades quilombolas da região. Monge Belo, Santa Maria dos Pinheiros, Mata de São Benedito, Mata de São Benedito I, Sumaúma, Buragi, São Sebastião, São Bento, Mocambo, Benfica e Joaquim Maria são algumas das comunidades. Elas denunciam o descaso do Estado em regularizar os territórios quilombolas.
Durante o encontro os quilombolas fizeram um resgate da luta do povo negro ao longo dos séculos na região do Vale do Itapecuru. “Destacamos que o Estado, com suas políticas desenvolvimentistas, é responsável pela situação de opressão e abandono em que as nossas comunidades se encontram atualmente”, denunciam os líderes das comunidades.
Segundo eles, o latifúndio, o agronegócio, a infraestrutura férrea, a transmissão de energia, e as estradas são empreendimentos que têm acentuado os problemas na região. Denunciaram a duplicação da BR 135, da ferrovia Carajás, em concessão da empresa Vale S.A. e a instalação das torres de energia da CEMAR como causadoras de impactos na região.
“A falta de apoio técnico e a não regularização dos territórios quilombolas como óbices ao desenvolvimento pleno e autônomo das comunidades. A falta de celeridade nos processos de identificação e titulação dos territórios tem acentuado conflitos fundiários na região”, denuncia mais um morador de comunidade quilombola.
As comunidades relataram ainda a falta de assistência médica, saúde, educação. No encerramento do encontro estava previsto a presença de representantes do INCRA para uma audiência em que discutiriam sobre a situação dos territórios quilombolas, mas não apareceram.
Protesto na BR 135 bloqueia o trânsito
Com a ausência dos representantes do INCRA com as comunidades no dia anterior, hoje (13) pela manhã os quilombolas decidiram fechar a BR 135, na altura do KM 88, comunidade Santa Rosa dos Pretos, por volta das 8h30.
Mulheres, crianças e idosos estão reunidos em protesto pacífico aguardando o posicionamento do INCRA. Estão deixando passar apenas ambulâncias e pessoas com problemas de saúde.
Enquanto aguardam, se fortalecem nas batidas do tambor de crioula. Estão dispostos a ficar o tempo necessário para terem suas reivindicações atendidas.
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