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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

domingo, 11 de maio de 2014

Programa Grande Carajás: impactos no campo e na cidade

sexta-feira 9 de maio de 2014 Ocupando a quinta posição no ranking nacional, o Maranhão é uma das regiões que mais exportam mão de obra escrava para outros lugares do país. Segundo o último levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o estado tem 33 nomes no cadastro nacional de empregadores flagrados utilizando mão de obra escrava. Além disso, o estado é o lugar de onde saem mais trabalhadores para serem escravizados. Historicamente cerca de 30% dos trabalhadores libertados desta situação são provenientes do maranhão. Segundo o agente da Comissão Pastoral da Terra, João Antonio, as principais atividades econômicas envolvidas na exploração do trabalho são a criação de bovinos para corte, pecuária, cultivo de milho e produção de carvãovegetal. Ele ainda afirma “é uma situação grave que deve mover a sociedade, no sentido de prevenir esse tipo de atitude. Tornar público este assunto para que o estado do Maranhão enfrente o problema”. As histórias se repetem. Falta de oportunidades nos povoados, a vontade de melhorar de vida que levam os trabalhadores a irem para estados como São Paulo, Pará, Mato Grosso e Goiás. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra, foram resgatadas, de 1995 a 2011, mais de 41 mil pessoas em situação de escravidão. Os municípios recordistas de casos são Santa Luzia (nove casos), Açailândia (sete casos), Carutapera (quatro casos). Além disso, há um dilema na distinção de precarização do trabalho e trabalho escravo. A secretária executiva da Pastoral da Terra, Fabrícia Carvalho, em palestra no Seminário Internacional Carajás 30 anos, esclarece que o trabalho escravo acaba com a liberdade, a forma de alojamento dos trabalhadores é desumano. Ela continua: “ a precarização se aproxima do trabalho escravo porque é uma atividade realizada de forma degradante, mas ao contrário da escravidão ela tem carteira assinada e tem o direito de ir e vir”. Para combater esta situação, as ONG’s em defesa da vida e dos direitos humanos, tem denunciado os casos e ainda tem prestado assistência social e jurídica as vitimas. Mas Fabrícia alerta, “o combate tem acontecido de forma lenta, o que dificulta a erradicação”. Por Kássia Santos

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