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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

ES – Comunidade indígena decide aguardar resposta da Vale sobre indenização

Por CombateRacismoAmbiental, 02/04/2014 17:29 Share on facebookShare on twitterShare on emailShare on pinterest_shareMore Sharing Services3 Mineradora apresentará proposta em reunião na próxima quarta-feira (09); caciques rejeitam proposta de R$ 2 milhões Any Cometti, Século Diário Após uma reunião realizada na noite dessa segunda-feira (31), na aldeia de Comboios, em Aracruz,norte do Estado, a comunidade indígena decidiu aguardar o retorno da Vale sobre a indenização que deverá ser paga pelo uso das terras indígenas como caminho de sua estrada de ferro há mais de 30 anos. O valor foi estabelecido em R$ 19 milhões para manutenção do projeto Plantar, com foco no plantio indígena da mandioca, um importante meio de subsistência e de manutenção da cultura da comunidade. A mineradora primeiro concordou, depois ofereceu R$ 400 mil e, por último, R$ 2 milhões. A diferença entre o valor estabelecido para o desenvolvimento do projeto e as contrapropostas da mineradora fizeram com que os caciques das aldeias de Comboios e Córrego do Ouro, principais atingidas pela linha férrea, aliados a demais lideranças indígenas, recusassem as indenizações nesses valores. Os índios também vão aguardar a resposta da empresa antes de ajuizar no Ministério Público Federal (MPF) uma ação civil pública (ACP) que obriga a Vale a indenizá-los no valor de R$ 19 milhões. A ação já está pronta mas, diante da abertura de diálogo por parte da mineradora, os índios optaram por aguardar as respostas. Na reunião dessa segunda-feira, os índios insistiram no valor de R$ 19 milhões, que foi acordado inicialmente em uma reunião entre a comunidade indígena, a Vale, o Ministério Público Federal (MPF) e a Fundação Nacional do Índio (Funai). Diante disso, os representantes da empresa alegaram que precisam se reunir com a gerência da mineradora para avaliar a questão e disseram que essas reuniões acontecem somente às segundas-feiras. Dessa forma, uma nova reunião para discutir o valor da indenização foi marcada para a quarta-feira da próxima semana (9). Há duas semanas, os índios protestam para que a mineradora pague o valor da indenização referente ao uso das terras demarcadas em Aracruz para a passagem de sua estrada de ferro. Os protestos começaram no último dia 18, quando estava marcada uma reunião entre os índios e a Vale. Mas a participação da mineradora foi cancelada momentos antes, por um telefonema. Na mesma data, como forma de protesto, os índios fecharam a estrada de ferro que corta as aldeias. A Vale ainda cancelou sua participação em mais uma reunião, no dia 23. Os índios, que haviam desocupado a ferrovia diante da proposta de diálogo, retomaram a ocupação. Na última quinta-feira (27), a Vale enviou um mandado de reintegração de posse da ferrovia que corta as aldeias e propôs a reunião desta segunda. A proposta foi acatada pelos índios, que suspenderam os protestos até que os resultados da reunião sejam debatidos com as aldeias.

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