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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Mobilização cresce, mas docentes apontam não ser o momento de greve nas IFE


Rodada de assembleias gerais nas universidades respondem que o cenário não é favorável para deflagração de greve em junho

Após analisar que ainda não está configurado um quadro para deflagração da greve nacional por tempo indeterminado dos docentes das Instituições Federais de Ensino (IFE), os representantes das seções sindicais do Setor das Ifes reunidos em Brasília no último final de semana (7 e 8) com base nas indicações das assembleias gerais realizadas em todo o país, decidiram por retirar o indicativo de greve em junho, e continuar insistindo na retomada de negociações com o Ministério da Educação (MEC), em torno da pauta de reivindicações protocolada no início do ano.



"A reunião e o resultado dela foi mais uma demonstração da prática democrática deste Sindicato Nacional e expressou a seriedade do movimento docente na construção da luta em defesa dos seus direitos”, comentou Marina Barbosa Pinto, 1ª secretária do ANDES-SN e da coordenação do Setor das Ifes.

Durante o debate e nos encaminhamentos da reunião ficou destacada a solidariedade com as Seções Sindicais que já deflagraram ou estão em processo de deflagração de greve local, em decorrência da precarização nas condições de trabalho, como a Federal de Sergipe (UFS) e o Campus de Serra Talhada da Federal Rural de Pernambuco (Uferpe). Na Federal do Pará, os docentes deliberaram por fazer três dias de paralisação.

A orientação do Setor é também intensificar mobilização frente às reitorias pela negociação das pautas locais, a ação conjunta com os demais servidores públicos federais em torno da pauta unificada dos SPF e dar seguimento à luta contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e o fundo de pensão para os servidores públicos (Funpresp).

Os participantes da reunião indicaram ainda que as seções sindicais participem da organização dos eventos programados para o período da Copa do Mundo, dentre eles os da Jornada “Na Copa Vai Ter Luta” em todos os estados.


"Os desafios centrais daqui para frente serão a ampliação da mobilização e o ritmo de atividades das seções sindicais na defesa de nossas reivindicações, com ênfase para a reestruturação da carreira, valorização salarial dos ativos e aposentados, condições de trabalho e defesa da autonomia, mantida a perspectiva de construção da greve nacional como importante instrumento de luta para avançar nestas conquistas”, avaliou Josevaldo Cunha, 1º vice-presidente da Regional NE2 do Sindicato Nacional e também da coordenação do Setor.

De acordo com o diretor do ANDES-SN, é preciso seguir pressionando o governo para negociar, lutar para que as reitorias negociem as pautas locais, mas também atuar junto com os movimentos gerais que pautam a defesa dos direitos dos trabalhadores. “Esses movimentos certamente crescerão no período da Copa”, ressaltou Cunha, lembrando o importante papel que as Seções Sindicais têm também na construção do Encontro Nacional de Educação, previsto para o início de agosto.

A reunião do Setor das Ifes contou com a presença de sete diretores nacionais e 60 representantes de 39 seções sindicais, totalizando 67 presentes. Uma nova reunião foi apontada para os dias 26 e 27 de junho.

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