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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Afonso Cunha respira ares de desleixo e resignação

Imagem: Reprodução do Blog O Quarto Poder.
A vida é cheia desses casos. Casos que levam a nada. As portas compõem um caso a parte em Afonso Cunha. Elas não são centrais para qualquer analise sobre a realidade do município. Duvida-se que haja análises sérias sobre o município de Afonso Cunha. Já que é bastante provável que não haja análises sérias sobre qualquer assunto em Afonso Cunha, poderia se pensar, então, uma análise dos cotidianos urbano e rural desse município a partir da observação das portas e das casas.
As portas, em Afonso Cunha, “respiram” um ar de desleixo e de resignação. Elas não respiram, alguém diria. Um dia respiraram, mas cortaram as árvores de algum lugar e fizeram delas portas. Tudo bem. Contudo, a frase é apropriada para expressar uma sensação que atravessou a mente após alguns minutos de observação das casas que se encontravam fechadas no centro de Afonso Cunha.
Aguardava-se o almoço para seis pessoas num restaurante pequeno. Um restaurante que divide espaço com um posto de combustível que não funciona. Havia um sétimo componente no grupo. O rapaz da moto largou os demais assim que eles voltaram da Chapada. Nem esperou pelo almoço. O Lindomar, diretor do STTR de Afonso Cunha, também não estava muito a fim de almoçar com a rapaziada. Queria almoçar em casa com a esposa. Aceitou o convite e comeu carne de sol paga pelo vereador Manim, município de Chapadinha. Na mesa, a conversa rolou mais tranquila.
Na Chapada, a conversa transcorreu de forma mais tensa, especialmente, no momento em que entraram na carvoaria da FW Reflorestamento que queimava as árvores nativas das Chapadas das Veredas e do São Gonçalo. A reação dos funcionários da carvoaria, depois de responderem algumas perguntas, foi de aumentar os tons de voz como forma de demonstrarem suas irritações com aquelas pessoas que apareceram do nada.
Todos sentiram um pouco de medo, para não escrever muito medo. Depois, numa conversa rápida na comunidade de São Pedro, o rapaz admitiu seu medo ainda mais por já ter visto os funcionários da carvoaria em Afonso Cunha.
Imagem: Reprodução do Blog O Quarto Poder


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