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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Câmara de Vereadores oficializa doação de terreno para reassentamento da comunidade de Piquiá de Baixo

Imagem reproduzida do site Justiça nos Trilhos

Câmara de Vereadores oficializa doação de terreno para reassentamento da comunidade de Piquiá de Baixo

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Em sessão realizada na noite desta terça-feira (06), a Câmara Municipal de Vereadores de Açailândia aprovou por unanimidade o projeto de Lei nº 07/2015, que autoriza a prefeitura do município, de forma definitiva, a doar o terreno desapropriado pela justiça para o reassentamento da comunidade de Piquiá de Baixo. O projeto de lei segue agora para a sanção da Prefeita de Açailândia, Gleide Santos e publicação no Diário Oficial da cidade.
Estiveram presentes acompanhando a votação do projeto na Câmara, a promotora de justiça Letícia Freire, os defensores públicos Clara Florentino e Igor Santos, entidades que apoiam a luta pelo reassentamento e dezenas de moradores de Piquiá de Baixo.
Francisca Silva, moradora de Piquiá agradeceu a Câmara de Vereadores pela aprovação do projeto e se mostrou empolgada como mais esse momento de conquista da comunidade. “Moramos ali há muito tempo e, estamos há mais de cinco anos nessa luta pelo reassentamento. E agora, graças a Deus, está tudo valendo a pena, o reassentamento já é nosso”, afirma.
A promotora de justiça de Açailândia Letícia Freire, que acompanha as mobilizações de Piquiá, destacou que os moradores da comunidade têm todo mérito em mais essa conquista, porque foram eles quem estiveram à frente da formulação do diálogo com os poderes executivo e legislativo para a aprovação do projeto de lei. “Essa é uma luta emblemática que nos dá orgulho, porque prevaleceu a perseverança”, disse.
Letícia ressaltou também, que ao longo desses quase dez anos de luta muitos moradores desistiram da caminhada porque não aguentaram o processo de poluição que sofre o bairro. Mas enfatizou que a união e o empenho entre os que permanecem lutando é fato decisivo para alcançar os objetivos. “União perseverança, engajamento, tudo vale a pena. Quando se tem tudo isso, a gente vê que, por mais que demorem, os resultados aparecem”, conclui a promotora.
O Presidente da Associação Comunitária de Piquiá de Baixo, Edivar Dantas, comemorou a aprovação do projeto e disse que o momento é um marco histórico na luta do bairro. “É muita felicidade! Não só por mim, mas por todos os moradores. Muitos não acreditavam que isso ia acontecer, mas está sendo realizado, com muito trabalho, muita insistência, fé e esperança, que nunca devem acabar”, afirma.
Dantas relembrou que a articulação da comunidade para conseguir o reassentamento já dura longos anos. Comenta ainda, que a mobilização dos moradores aliada a divulgação sensibilizou de forma significativa as autoridades, e foi um fator decisivo para fazer essa luta ser reconhecida no Brasil e no mundo.
Edivar Dantas deixa um recado aos que ainda duvidam que o reassentamento é uma realidade. “Aqueles que nunca acreditaram e, que até hoje falam que esse terreno era só fofoca, que pensem positivo e tenham fé, porque com fé e esperança, nós chegaremos todos junto lá”, finaliza.
Imagem reproduzida do site Justiça nos Trilhos

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