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Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Atingidos pela Samarco ocupam linha da Vale no ES



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Atividades acontecem no Dia Internacional de Lutas contra as Barragens, pelos Rios, pelas Águas e pela Vida
Por Danielle Melo
Da Página do MST
Na manhã desta terça-feira (14), os atingidos e atingidas pelo crime ambiental da Samarco, organizados no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), ocuparam a linha de trem da Vale, na cidade de Colatina, no Espírito Santo. Pescadores, meeiros e agricultores de comunidades dos municípios de Linhares, Aracruz, São Mateus, Colatina e Baixo Guandu realizaram a ação para denunciar os desmandos da Vale.
Aproximadamente 200 pessoas participaram da atividade, que mais uma vez exige o reconhecimento das comunidades de Foz Norte e Foz Sul e o igual reconhecimento de milhares de famílias atingidas pelo crime ambiental, além do pagamento de uma assessoria técnica em toda Bacia do Rio Doce, indicada pelas famílias atingidas.
“Estamos aqui hoje, junto com outras comunidades, para reivindicar nossos direitos. Estamos lutando pelo reconhecimento do território das comunidades que ainda não foram reconhecidas e que também foram atingidas pelo lama da Samarco; e pelo direito das famílias atingidas receberem a assessoria técnica de uma empresa indicada por nós. Só lutando vamos conquistar nossos direitos”, afirmou Regiane, atingida da cidade de Mascarenhas.
O crime ambiental da Samarco afetou também os alunos do Ifes de Itapina (Instituto Federal do Espírito Santo), que tiveram dificuldades na realização de algumas atividades, atrasando a produção de queijo e doce de leite que o Instituto fornece à comunidade escolar. “Estamos aqui para dizer que vamos resistir nessa luta e que vamos denunciar esse crime quantas vezes seja necessário. Enquanto a Samarco não tomar uma providência, nós estaremos aqui firmes e em luta”, disse uma representante da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil, que também participou da atividade.
*Editado por Leonardo Fernandes

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