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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

domingo, 11 de maio de 2014

Desenvolvimento pra quem? Mesa reflete sobre o futuro da mineração

sexta-feira 9 de maio de 2014 “Para todos os grandes projetos, para todos que são contra as nossas ideias, temos uns aos outros”, afirma Maria Máxima Pires, liderança comunitária do povoado Rio dos Cachorros, em São Luís. Ela se refere à união das comunidades afetadas pelos grandes projetos na região, durante a última mesa: “30 anos do programa grande Carajás: balanços e perspectivas”, do Seminário Internacional Carajás 30 anos. Em sua fala Maria Máxima conta como a população se sentiu ao ver suas terras ameaçadas pelo ‘progresso’: “é um sentimento de pertencimento, não é só a nossa terra é a nossa história”. Entre as mudanças causadas às comunidades estão otráfico de drogas, a privatização do mar e as mortes decorrentes desse ‘desenvolvimento’. O missionário comboniano Dário Bossi reforça dizendo que não há futuro na mineração. “Em 70 ou 80 anos, no máximo, minério de ferro não existirá mais no mundo”. Entre as estratégias de combate aos empreendimentos que exploram o povo e a terra, Dário expôs a necessidade de formar, capacitar e conscientizar as comunidades dos atingidos e a sociedade, para que possam identificar as reais necessidades de todo o coletivo. A união é um dos pontos mais importantes para a luta, reagregar grupos e movimentos que há muito tempo estiveram separados, para assim preservar a identidade popular. É necessário ao povo perder a inocência e assim ter noção do que o futuro nos reserva, apontou o professor da Universidade federal do Pará (UFPA), Aluísio Leal, que segue dizendo: “precisamos ter a experiência daqueles que estão a mais tempo na luta”, referindo-se a os países da América do Sul que combatem a mineração. De acordo com o professor, “a Amazônia transita entre o estupro e a prostituição”. O estupro seria na época da ditadura militar, onde o sul do Pará foi invadido e explorado. A prostituição é o que acontece nos dias atuais, em que as terras são tomadas e empresas privatizadas para usufruírem dos recursos naturais, empresas essas que recebem isenção fiscal para atuarem. Por Julielli Soares

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