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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

sábado, 31 de maio de 2014

Manifestantes queimam veículos em mina de níquel da Vale em Nova Caledônia

quarta-feira 28 de maio de 2014 Manifestantes incendiaram veículos, equipamentos e edifícios em uma mina de níquel da Vale no território francês do Pacífico da Nova Caledônia no fim de semana, com a raiva aumentando em relação a um vazamento químico em um rio local.} A unidade de 6 bilhões de dólares da Vale em Goro, no sul da Nova Caledônia, foi fechada neste mês após um vazamento de cerca de 100 mil litros de efluentes ácidos contaminados que matou cerca de 1.000 peixes e provocou novos protestos na mina. A unidade da Vale tem uma meta de produção de 60 mil toneladas de níquel em plena capacidade, em comparação com a oferta global de cerca de 2 milhões de toneladas. Mas tem sido assolada por problemas nos últimos anos, incluindo vários vazamentos de produtos químicos e protestos violentos. As tensões entre a população local e a Vale intensificou-se no fim de semana com os jovens manifestantes frustrados com o mais recente derramamento da gigante brasileira e a falta de resposta dos chefes indígenas Kanak, segundo a imprensa local. Imagens de televisão mostraram veículos de mineração e equipamentos queimados. "Houve danos ao local, mas nenhum dano à unidade. Nós tivemos veículos queimados, um prédio da administração foi danificado, mas nenhum dano à unidade em si", disse o porta-voz da Vale, Cory McPhee, à Reuters. Peter Poppinga, diretor-executivo da Vale, disse ao jornal Les Nouvelles Caledoniennes que os danos ao local de mineração eram estimados em pelo menos 20 milhões a 30 milhões de dólares, incluindo a destruição de talvez um terço da frota de caminhões. "Se não houver nenhuma atividade por vários meses, vamos fechar a unidade, mas este não é o caso. O fechamento da unidade não está sendo considerado", disse Poppinga, de acordo com o jornal. Não foi possível verificar independentemente o tamanho dos danos. Mineração de níquel é uma indústria importante na Nova Caledônia, que detém um quarto das reservas conhecidas do mundo. A unidade da Vale é a segundo maior empregadora na província do sul, com cerca de 3.500 empregados e terceirizados, incluindo um grande número de trabalhadores filipinos. O governo provincial do sul da Nova Caledônia ordenou a suspensão imediata de operações após o vazamento mais cedo neste mês e abriu processos judiciais sob o seu código ambiental. O governo local, que teve mudanças na liderança na semana passada, disse que não iria encerrar a suspensão da produção até que os procedimentos de segurança sejam revisados, um comitê de supervisão seja reintegrado e um relatório de peritos independentes seja concluído. Por Cecile Lefort e Melanie Burton Estadão

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