Quem sou eu

Minha foto
São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

domingo, 11 de maio de 2014

Mesa promove o intercâmbio entre atingidos pela mineração

terça-feira 6 de maio de 2014 Com a temática “Atingidos pela mineração no mundo: relatos de impactos e experiências de resistência” a mesa redondarealizada na tarde de hoje (5), promoveu a troca de experiências entre os países de Moçambique, Colômbia, Peru, Itália, Canadá, Argentina e Brasil. A partir dos depoimentos dos atingidos pelos impactos desses projetos de extração de minérios, foi possível entender o cenário internacional de exploração dos recursos naturais, os conflitos, conexões, influências e afinidades com o contexto existente no Corredor Carajás, que atravessa os estados do Pará e Maranhão, afetando centenas de comunidades. A mesa teve como mediador o advogado da Rede Justiça nos Trilhos, Danilo Chammas, ele abordou o contexto histórico das atividades da Vale e seu crescimento até se tornar a maior mineradora do mundo. Os convidados evidenciaram os impactos socioambientais e econômicos causados pela exploração predatória do minério, bem como as ações de resistência das comunidades que sofrem os impactos negativosdesse modelo de “desenvolvimento”. A presidente da Liga Moçambicana de Direitos Humanos, Maria Alice Mabota explica que “o discurso da Vale é sempre de desenvolvimento, desenvolver o país, mas o que recebemos é migalhas”. Por meio de articulações a Liga moveu processo contra o Governo de Moçambique por entender que este permitiu a exploração do minério no país, mas não garantiu às populações atingidas as condições mínimas de sobrevivência. Ela acrescenta que os moradores da região explorada, passaram a intervir, não permitindo a passagem dos funcionários e de máquinas, provocando prejuízos a empresa Vale. “O país não está ganhando um dólar com a mineração, pelo contrário, tem pagado para ser explorado”, com essa frase o colombiano Rafael Figueroa (Pensamiento y Acción Social – PAS) resume o panorama da mineração no país vizinho. Acrescentando ainda que o governo criminalizou a exploração privada/individual desses recursos e que as empresas de minério têm utilizado a segurança pública para a repreensão armada. Segundo ele, 6,3 milhões de pessoas foram retiradas dos seus locais de origem por conta de conflitos. Impactos socioambientais e econômicos estão presentes em todos os países onde há exploração de minério, mas há também articulações e ações de enfrentamento. Figueroa enfatiza “Compartilhamos do mesmo problema e da mesma preocupação. A grande pergunta é: O que vamos preservar e o que vamos deixar para as gerações futuras?”. Por Idayane Ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário