Quem sou eu

- José Arnaldo
- São Luís, Maranhão, Brazil
- Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.
terça-feira, 30 de setembro de 2014
domingo, 28 de setembro de 2014
Nota de apoio da JnT às comunidades quilombolas do Maranhão
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Foto:
Irmã Eulália Lima
São
mais de 200 pessoas, 35 comunidades rurais quilombolas, de diferentes
municípios do estado do Maranhão. Há dois dias paralisam a Estrada de Ferro
Carajás, quilômetro 81, localizado em Itapecuru-Ma e clamam por justiça e
reconhecimento de seus direitos.
Crianças,
jovens, adultos e idosos pedem ao Governo Federal a garantia do direito dos
quilombolas maranhenses a seus territórios; Cobram da empresa Vale S.A. o
direito de consulta em relação à duplicação da Estrada de Ferro Carajás, de
concessão da empresa e que atravessa as comunidades quilombolas, causando uma
série de impactos.
As
comunidades afirmam que a Vale subtraiu parte dos territórios quilombolas sem
consentimento de seus verdadeiros donos. A empresa aumentou a presença de
observadores no local, fixando veículos a uma distância de 50 m para cada lado
dos trilhos. Outros projetos predatórios também ameaçam a autônoma e
sobrevivência desses povos na região, a exemplo dos capitaneados pela BB
Mendes, Campos Cruz e Fazenda Formiga.
Em pauta de
reivindicações enviada à Presidência da República, os
quilombolas que ocupam a Estrada de Ferro Carajás consideram desesperador a
omissão do Poder Judiciário e do Estado diante de tantas injustiças. Eles pedem
a presença de representantes da Casa Civil, do Ministério do Desenvolvimento
Agrário (INCRA), da Fundação Cultural Palmares e da Secretaria de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).
A
Rede Justiça nos Trilhos (JnT) apoia a luta dos quilombolas do Maranhão e
acredita que a história desse povo não pode ser prejudicada pela chegada do
falso desenvolvimento e da ação de grandes empresas como a mineradora Vale S.A.
Esse
povo, que enriquece a cultura maranhense e brasileira não pode ter os seus
modos de vida, as suas atividades cotidianas, o toque do tambor, a dança,
prejudicadas pela presença de uma estrada de ferro, pelo fluxo contínuo de
trens de minério de ferro, pela busca desenfreada pelo lucro, sem nada restar a
eles, a não ser a miséria, os impactos ambientais, a truculência e a falta de
diálogo.
A
Rede se preocupa com a integridade física dos manifestantes tendo em vista que
já há uma liminar de reintegração de posse, autorizando o uso de força
policial. Consideramos legítimas as reivindicações das comunidades e reforçamos
que os problemas mencionados são de conhecimento internacional, por meio do Relatório da
Plataforma Dhesca Brasil, publicado em 2013.
Por
tudo isso, a Rede Justiça nos Trilhos pede o apoio da sociedade, bem como
estudantes, pesquisadores, entidades e movimentos. Fortaleçam a luta dos
quilombolas maranhenses, enviando uma mensagem de apoio e assinando essa nota
por meio do email: imprensajnt@gmailcom
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
NOTA DE APOIO DA RBJA ÀS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO MARANHÃO

A Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA)
manifesta sua solidariedade a mais de 35 comunidades quilombolas do município
de Itapecuru Mirim (MA).
Desde a última terça-feira 23 de setembro,
centenas de quilombolas estão ocupando a Estrada de Ferro Carajás, operada pela
mineradora Vale S.A..
Em nome de suas comunidades, exigem do
governo federal uma série de medidas que garantam o direito dos quilombolas
maranhenses a seus territórios. Além disso, questionam o processo de consulta
em relação à duplicação da ferrovia e os impactos da mesma.
Vários quilombolas que ocuparam os
trilhos iniciaram uma greve de fome. As principais lideranças das comunidades
foram intimadas com medida de reintegração de posse, mas não pretendem deixar a
ferrovia até suas reivindicações serem atendidas por uma equipe
interministerial.
A RBJA manifesta sua solidariedade à
causa quilombola e a essas comunidades do Maranhão, que reconhecem estar em
curso “um processo de extermínio” contra as comunidades negras do estado, seja
por causa de vários assassinatos de lideranças, como por despejos, invasões de
suas terras ou grandes projetos de investimento sem que haja consulta prévia,
livre e informada dos moradores nos territórios.
A RBJA apela ao estado em seu papel de
garante dos direitos de povos e comunidades historicamente discriminadas e vulnerabilizadas.
Frente às denúncias dos quilombolas de Itapecuru Mirim a respeito da “omissão e
falta de comprometimento” dos governos estadual e federal, recomenda proteção a
essas comunidades, encaminhamento de respostas às suas reivindicações e
garantias de direitos para suas lideranças criminalizadas e, hoje, processadas
judicialmente.
Para maiores informações, www.justicanostrilhos.org
Do Maranhão: Um manifesto ao povo brasileiro
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Fome,
violência, desemprego, tráfico de drogas, analfabetismo, despejo, pistolagem,
insegurança, racismo estatal, mortalidade infantil, sucateamento das escolas
públicas, hospitais que mais parecem praças de guerra, trabalho escravo e
precarizado, corrupção, desastre ecológico! Tudo isto faz parte da rotina do
Maranhão, que vive hoje várias situações de barbárie e de absoluto desrespeito
aos direitos fundamentais das pessoas.
Entre
os anos de 2000 e 2012, o Maranhão foi o estado brasileiro onde mais cresceu o
número de assassinatos. Neste período, o aumento foi de alarmantes 408%! Desse
total de mortos, 85% foram de negros. Entre 2003 e 2013, para cada quatro
bolsas família distribuídas aqui, foi gerado apenas um novo emprego! Esta
relação entre geração de emprego e bolsa representa apenas 20% da média nacional.
Além disso, somos o estado que mais recebe estas bolsas, com quase 60% das
famílias que vivem no Maranhão sendo atendidas pelo Programa. Não é por acaso
que hoje temos um milhão e meio de maranhenses vivendo fora, num exílio, em
busca de trabalho. No Brasil, ninguém migra mais de sua terra que os
maranhenses.
Toda
esta situação de miséria, sofrimento e dependência faz parte de uma crise que
passa pela profunda desigualdade social, concentração de renda e de terras e
depravação do poder público em conluio com grandes corporações. Faz parte do
cotidiano de um estado que há décadas vive submetido ao domínio de uma
estrutura oligárquica e de uma economia predadora. Por isso, o Maranhão é
vítima desses mais diferentes flagelos, tendo os piores indicadores sociais do
Brasil.
No
início deste ano, o mundo inteiro ficou chocado com os problemas oriundos da
Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís. Esta é uma das consequências do que
estamos falando. Pedrinhas, a catástrofe, é um reflexo dessa crise maior! Sendo
assim, é lógico que o Maranhão precisa de mudanças! Porém, é impossível falar
em mudar esta trágica realidade, sem tratar de duas questões:
1º
– O modelo de desenvolvimento econômico.
2º – A democratização do Estado.
2º – A democratização do Estado.
Economia assassina
Um
dos principais problemas do Maranhão, responsável por várias de nossas
misérias, são os grandes empreendimentos empresariais (os chamados grandes
projetos) implantados em nossa terra, ganhando bilhões, explorando
trabalhadores, destruindo riquezas naturais e produzindo inúmeros impactos
negativos.
O
maior exemplo é o Programa Grande Carajás, que há mais de 30 anos tem como
principal agente a empresa Vale, ligada à exploração de minério na serra de
Carajás. Dona do Porto de Ponta da Madeira, na ilha de São Luís, e da Estrada
de Ferro Carajás, essa empresa passa com o seu gigantesco trem pelo Maranhão,
carregando “ouro em pó”, gerando uma quantidade insignificante de empregos (se
comparado aos lucros obtidos), atuando com isenção fiscal, matando pessoas e
animais, provocando devastação ambiental e todo tipo de poluição, agredindo
culturas tradicionais e agindo em sintonia com a expansão do latifúndio, da
grilagem, do trabalho escravo e da extração ilegal de madeira, com destaque
para terras indígenas e unidades de conservação.
Um
exemplo específico de desastre social provocado pela Vale e por empresas a ela
ligadas é o povoado de Piquiá de Baixo, em Açailândia. Sufocados pela poluição
de usinas de produção de ferro gusa, os moradores, há mais de uma década,
cobram das empresas e do poder público sua remoção para outro lugar. A solução
do problema é sempre adiada, constituindo-se em caso emblemático no Brasil de
racismo ambiental e de violência absurda e silenciada, resultante de décadas de
conivência dos agentes públicos com o modelo econômico.
Empresas
como Alumar, Suzano Papel e Celulose, Eneva (Termelétrica Porto do Itaqui),
além de grandes projetos de monocultivos, pecuária extensiva, carvoaria,
turismo, pesca predatória, exploração de gás natural e petróleo, são outros
exemplos desses enormes empreendimentos que, no geral, prejudicam os
maranhenses, na medida em que intensificam o histórico desrespeito a direitos
trabalhistas, estão vinculadas ao poder descontrolado do capital e
aproveitam-se da fragilidade e cumplicidade dos órgãos de fiscalização.
Outra
calamidade, fruto deste modelo econômico, é a questão fundiária. Entre todos os
estados brasileiros, o Maranhão é um dos que tem a maior concentração de terras
e o maior número de conflitos e assassinatos no campo. O latifúndio avança a
partir de fraudes de documentos, feitas com a conivência de cartórios e
autoridades públicas. Tudo para legalizar a grilagem, o roubo das terras, feito
por empresas e fazendeiros.
E
hoje, quando se trata deste problema, estamos falando também de soja, cana de
açúcar, eucalipto, enfim, do agronegócio, que entre várias consequências, além
de mortes e conflitos, provoca êxodo rural, aumento do custo da terra, inchaço
das cidades, violência urbana e a ausência de uma produção agrícola voltada
para a produção de alimentos mais baratos e saudáveis, através da agricultura
familiar. Como resultado, hoje o Maranhão importa arroz até do Vietnã, quando
já foi, há algumas décadas, um dos maiores produtores do Brasil!
A
solução passa pela reforma agrária, pela titulação de territórios quilombolas e
de comunidades tradicionais e demarcação de terras indígenas, bem como pelo
reconhecimento da legitimidade da existência destes grupos sociais com
organização cultural diferenciada, com proteção dos seus territórios. No caso
dos municípios próximos a terras indígenas, é preciso repensar a economia
destas regiões, que vivem submetidas a madeireiros (que em alguns casos são
deputados, prefeitos e secretários de estado) e outros criminosos que exploram
a floresta e seus povos. Isso faz parte de uma mudança maior, que implica,
também, em repensar de forma mais ampla e profunda todo o modelo econômico
implementado hoje no Maranhão.
Um Estado que age contra a sociedade
O
Brasil inteiro sabe que o Maranhão vem sendo dominado por uma estrutura
oligárquica. Uma estrutura herdada, reestruturada e comandada pelo hoje
decadente senador José Sarney (PMDB-AP), sendo avalista do nefasto modelo de
desenvolvimento econômico, especialmente dos exploradores do minério e dos
latifundiários-grileiros. Além disso, na prática, esta oligarquia também
degenera e inviabiliza, consideravelmente, o Executivo, o Legislativo e o
Judiciário, além de setores do Ministério Público. Hoje, além do velho
patrimonialismo, nossas instituições estão submetidas ao crime organizado,
máfias, gangues de agiotas.
O
modelo de desenvolvimento e o Estado oligárquico, unidos, geram mazelas como,
por exemplo, as liminares de despejo contra camponeses. Trata-se de uma rotina
no Maranhão! Iniciativas de membros do Judiciário, associados ao Poder
Executivo estadual, com conivência e/ou omissão do Legislativo, permitem que
pistoleiros e policiais militares destruam moradias e plantações, matem,
prendam, deixem famílias desabrigadas e, em grande parte dos casos, sem ao
menos o direito de registrar ocorrências em delegacias de polícia. Essas
iniciativas favorecem os mesmos que cometem as fraudes nos cartórios.
Outra
forma de violência é o abandono da educação escolar, pois esse mesmo Estado
oferece um serviço público que vai além da inoperância, prevalecendo um
ambiente brutal. Hoje, quando se lança este manifesto, várias escolas estão
simplesmente fechadas, entregues a “reformas”, em pleno ano letivo. E quando
têm aulas, professores e alunos ficam vulneráveis a ação do tráfico de drogas,
a ponto de estudantes adolescentes – as maiores vítimas deste processo –
entrarem com armas de fogo nos colégios! Os índices oficiais revelam os
resultados do abandono.
Além
disso, faltam políticas específicas voltadas para a educação no campo. Já as
escolas indígenas padecem de precariedades ainda maiores, pois, desde 1999, o
governo estadual não reconheceu a legislação federal e não criou as categorias
de escola e professor indígenas, dessa forma, as escolas não existem de direito
e muitas não têm condições de funcionar.
Nos
municípios e regiões do interior do Maranhão, os serviços públicos são
precários e sem qualidade, a fiscalização é ineficiente e o cidadão
desprotegido. Faltam núcleos da Defensoria Pública, promotores públicos, varas
judiciárias que possam lidar minimamente com os diferentes conflitos. Uma das
consequências é a impunidade de latifundiários, pistoleiros e grileiros, ao
mesmo tempo em que ocorre a criminalização de lideranças e da própria sociedade
civil organizada como um todo, quando essa critica o papel do Estado, sua
presença seletiva ou sua cumplicidade com poderes escusos. Também podemos
destacar a permanente vulnerabilidade de mulheres, crianças e idosos, sujeitos
às mais variadas formas de violência.
A
dívida pública do Maranhão é de 7,9 bilhões, o que corresponde a mais de 55% do
orçamento anual do Estado, que é de 14 bilhões. Essa dívida, que em tese foi
feita para que houvesse mais investimentos junto à população, passa na verdade
pelo financiamento de campanhas eleitorais, inclusive de muitos dos que hoje se
colocam no papel de dissidentes da oligarquia. Sendo assim, seria fundamental
uma auditoria sobre este débito. Temos o direito de saber a origem desse rombo
e de como todo este dinheiro foi gasto.
Diante
destes antigos problemas, o debate público é prejudicado, pois a concentração
dos meios de comunicação, no Maranhão, também é a maior do Brasil. Os
tradicionais veículos estão nas mãos da oligarquia e/ou são sustentados com
dinheiro público, em mais uma atividade marcada pela ilegalidade, envolvendo
agências de publicidade que transitam pelos grupos políticos mais fortes, num
ambiente onde não existe qualquer transparência.
Este
ano, o senador José Sarney está encerrando a sua carreira parlamentar,
derrotado pela opinião pública e por seus próprios erros. Porém, esta estrutura
ficará intacta. Até um museu, montado a partir de sucessivas ilegalidades e
sustentado pelo Estado, estará mantido no Centro Histórico de São Luís, dentro
do antigo Convento das Mercês, como um culto à personalidade do oligarca.
Desmontar
e superar toda esta estrutura, continuará sendo um dos desafios da sociedade
maranhense, para os anos vindouros. A mudança que precisamos não pode se
restringir a nomes, discursos ou grupos políticos. A estrutura oligárquica
somente deixará de se reproduzir se outras práticas, compromissos, prioridades
forem implementados e se o modelo de desenvolvimento for confrontado.
A nossa agenda
Estes
são alguns pontos que estamos levantando, sem a mínima pretensão de esgotar
esta discussão e com o desejo de ampliá-la. Queremos também – num ano de
eleições gerais – colocar na agenda pública questões que normalmente, salve
honrosas exceções, têm ficado fora dos assuntos tratados nas sucessivas
disputas político/partidárias, ocorridas em nosso estado.
A
partir da conjuntura brasileira do biênio 2013/2014, marcada pelas
manifestações de rua em todas as regiões do país e por movimentos locais de
resistência e luta, queremos agir e refletir, mais profundamente, sobre estas
questões maranhenses, sem estar submetidos a interesses meramente eleitorais.
Para
mudar esta nossa realidade é fundamental organização social, formação,
articulação de diferentes lutas, mobilização e ampla participação popular. Se,
no Brasil, muitos falam em uma crise de representação, no Maranhão, esta
representação praticamente faliu. A “nossa” classe política, com raras
exceções, não é servidora pública, mas sim um bando, atuando para saquear o
Estado.
Neste
cenário, o nosso papel, o papel da sociedade, é de exigir que o Estado seja
orientado pelos interesses na maioria da população, que coincide com aquela
parcela majoritária e mais vulnerável em todos os aspectos. Além disso, temos
que ampliar e continuar a fazer o enfrentamento a esse modelo de
desenvolvimento predador, imposto pelo poder econômico e político. Um modelo
que enxerga tradicionais modos de vida, ambientes, territórios, grupos sociais
e modos de produção como obstáculos ao desenvolvimento. Seguiremos na
resistência! Continuaremos a nos opor a esta noção de progresso e modernidade.
Para
tanto, nossa agenda se pauta por:
1)
Reforma agrária e urbana; regularização fundiária de terras indígenas,
quilombolas, de comunidades tradicionais e de comunidades urbanas; combate à
especulação imobiliária; fim dos despejos no campo e na cidade.
2)
Priorização da agricultura familiar e camponesa, da economia de extrativismo de
povos e populações tradicionais, da economia solidária e da pequena produção;
respeito, proteção e reconhecimento dos povos e populações tradicionais e de
seus modos de vida por parte do Estado, com políticas que imponham limites para
que as grandes corporações e o agronegócio não avance de forma predadora como
tem ocorrido sob a proteção do aparto estatal em suas mais variadas formas de
atuação (isenções fiscais, aparato repressivo etc.); regularização das áreas de
proteção ambiental já criadas no Estado, com proteção às populações nela
inseridas de acordo com a Legislação específica, como é o caso das reservas
extrativistas criadas; remoção imediata dos empecilhos colocados pelo Governo
do Estado para criação de novas áreas, que apenas aguardam o assentimento do
Governo do Estado, como é o caso da Reserva Extrativista do Tauá-Mirim.
3)
Efetiva fiscalização trabalhista e ambiental; geração de emprego e renda;
combate efetivo ao trabalho escravo em suas várias modalidades.
4)
Efetivação de sistema de saúde público e de qualidade; ampliação do
atendimento; respeito às tradições e formas populares de enfretamento a
problemas de saúde; combate à monetarização e privatização da saúde, que não
deve ser objeto de favorecimentos de máfias, aparelhamentos e barganhas
políticas.
5)
Melhoria da qualidade de ensino; combate ao favorecimento, aparelhamento e
barganhas políticas das escolas; reforma e democratização do ensino público,
com eleições diretas para cargos de direção nas escolas; construção e melhoria
de escolas no campo e na cidade; respeito às especificidades de comunidades
tradicionais, povos indígenas e camponeses, garantindo sua participação na
elaboração de políticas educacionais. Efetiva priorização da Educação,
abrangendo, ainda, a valorização do trabalhador da Educação (técnicos, docentes
e todos os profissionais que trabalham na área).
6)
Combate à violência urbana e rural; humanização e não privatização do sistema
penitenciário; controle social da estrutura de repressão do estado; fim do
extermínio de jovens negros e pobres; combate à impunidade; respeito ao direito
de culto, em especial com relação às religiões de matriz afrobrasileira;
combate à violência contra a mulher, crianças, idosos, homoafetivos; fim do
racismo institucional.
7)
Implementação de instrumentos de transparência dos serviços públicos; combate à
corrupção; controle social das várias instâncias do Estado.
8)
Democratização ao acesso de bens culturais; transparência na destinação de
recursos para as manifestações culturais, fim da privatização de festas
tradicionais e populares, fim do aparelhamento político das manifestações
lúdicas.
9)
Combate ao desmatamento e às práticas de madeireiros; regularização e
fiscalização de unidade de conservação, respeitando os direitos de povos e
populações tradicionais; combate à poluição; conservação dos biomas maranhenses
(cerrado, campos alagados, floresta amazônica, florestas de babaçuais,
caatinga, manguezais); preservação dos rios e da qualidade da água; fim da
corrupção na liberação de licenças, alvarás e permissões nos órgãos ambientais;
construção de instrumentos efetivos de participação nos processos decisórios
relativos ao meio ambiente; efetiva estruturação econômica e técnica dos órgãos
estatais de regulação e fiscalização ambiental.
10)
Apuração rigorosa e punição aos mandantes e executores de assassinatos dos
camponeses, indígenas e quilombolas, como foram os assassinatos emblemáticos
das lideranças do campo Flaviano, Brechó, Cabeça, dentre outros, que seguem sem
qualquer resposta dos órgãos do estado que, em tese, deveriam tratar com
igualdade todos os casos de violência contra cidadãos maranhenses.
Por
fim, queremos reafirmar a nossa convicção de que a rua, a praça pública, os
protestos e as diferentes formas de ocupação, estão entre os melhores espaços e
iniciativas para exigir, reivindicar e travar a luta política. Assim como em
todo o Brasil, passa por aí o caminho para as nossas futuras conquistas
sociais.
São
Luís (MA), setembro de 2014.
Comissão
Pastoral da Terra (CPT-MA)
Cáritas Brasileira Regional Maranhão
Conselho Indigenista Missionário (CIMI-MA)
Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
Jornal Vias de Fato
Movimento Quilombola do Maranhão (MOQUIBOM)
Fóruns e Redes de Defesa dos Direitos da Cidadania
CSP Conlutas – Central Sindical Popular
Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Costeiras Marinhas (CONFREM)
Centro de Apoio e Pesquisa a Pescadores Artesanais do Maranhão (CAPPAM).
Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU do Maranhão(SINTRAJUFE/MA).
Grupo de estudos Lida/UEMA – Luta Sociais Igualde e Diversidades
Coordenação Regional da Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social (ENESSO) – Região 1
RUA – Juventude Anticapitalista (Imperatriz)
UC – Unidade Classista – Imperatriz-MA
Centro Acadêmico de Serviço Social – UFMA
Centro Acadêmico de Geografia da UFMA Gestão “Refazendo Caminhos”
Assentamento Viva Deus – Estrada do Arroz – Imperatriz-MA
Movimento de Resgate do Grande Santa Rita – Imperatriz-MA
Sindicato de Pescadores e Pescadoras do município de Icatu
Cooperativa de pescadores artesanais do município de Carutapera
Sindicato de Pescadores de Cururupu
Associação das comunidades da reserva extrativista de Cururupu
Cáritas Brasileira Regional Maranhão
Conselho Indigenista Missionário (CIMI-MA)
Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
Jornal Vias de Fato
Movimento Quilombola do Maranhão (MOQUIBOM)
Fóruns e Redes de Defesa dos Direitos da Cidadania
CSP Conlutas – Central Sindical Popular
Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Costeiras Marinhas (CONFREM)
Centro de Apoio e Pesquisa a Pescadores Artesanais do Maranhão (CAPPAM).
Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU do Maranhão(SINTRAJUFE/MA).
Grupo de estudos Lida/UEMA – Luta Sociais Igualde e Diversidades
Coordenação Regional da Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social (ENESSO) – Região 1
RUA – Juventude Anticapitalista (Imperatriz)
UC – Unidade Classista – Imperatriz-MA
Centro Acadêmico de Serviço Social – UFMA
Centro Acadêmico de Geografia da UFMA Gestão “Refazendo Caminhos”
Assentamento Viva Deus – Estrada do Arroz – Imperatriz-MA
Movimento de Resgate do Grande Santa Rita – Imperatriz-MA
Sindicato de Pescadores e Pescadoras do município de Icatu
Cooperativa de pescadores artesanais do município de Carutapera
Sindicato de Pescadores de Cururupu
Associação das comunidades da reserva extrativista de Cururupu
Quilombolas do Maranhão bloqueiam ferrovia da Vale
Trabalhadores de 35 comunidades negras
do estado exigem do governo federal medidas que garantam o direito sobre seus
territórios e criticam duplicação da estrada de ferro
Por Igor Ojeda | Categoria(s): Notícias
Trabalhadores
rurais de 35 comunidades quilombolas do Maranhão ocupam desde terça-feira, 23,
a Estrada de Ferro Carajás, operada pela mineradora Vale. De acordo com
informações de Diogo Cabral, advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que
acompanha o protesto, o bloqueio é feito por cerca de 500 pessoas na altura do
quilombo de Santa Rosa dos Pretos, no município de Itapecuru-Mirim. Os
manifestantes exigem do governo federal uma série de medidas que garantam o
direito dos quilombolas maranhenses a seus territórios. Além disso, questionam
o processo de consulta em relação à duplicação da ferrovia – eles pedem
transparência e respeito à autonomia das comunidades. (Veja aqui a
pauta de reivindicações enviada ao governo federal)
Com o
bloqueio, os trens de carga e de passageiros da Vale estão impedidos de seguir
viagem, paralisando o embarque de minérios no porto de Ponta da Madeira, na
capital São Luís, de onde seriam exportados. À Repórter
Brasil, a empresa confirmou a informação de que ingressará com ação
de reintegração de posse contra as famílias.

As operações de transporte de carga e
de passageiros da ferrovia está paralisada. Foto: CPT/Divulgação
Na pauta de reivindicações enviada ao
governo federal, os manifestantes dizem estar em curso “um processo de
extermínio” contra as comunidades negras do Maranhão. “Diversos foram os
despejos de comunidades quilombolas, bem como o assassinato de suas lideranças.
Ademais, grandes projetos agropecuários e da mineração atingem violentamente
comunidades quilombolas. Mais recentemente, um trabalhador rural quilombola foi
atropelado pelo trem da Vale, no quilombo Jaibara dos Nogueiras, em
Itapecuru-Mirim. Na comunidade de Mata de São Benedito, a empresa Florestas
Brasileira polui o único açude da comunidade, despejando resíduos industriais
no mesmo.”
O documento critica também o Poder
Judiciário maranhense, o “sucateamento” do Instituto de Colonização e Terras do
Maranhão (Iterma) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(Incra) – órgãos estadual e federal responsáveis pela reforma agrária no estado
–, e a “omissão” e “falta de comprometimento” dos governos estadual e federal
“com as normas constitucionais que determinam a titulação das terras ocupadas
por comunidades quilombolas”.
Em nota, a mineradora diz que o
protesto não está direcionado a ela. “A Vale ratifica sua intenção de manter o
canal de comunicação aberto com as comunidades, contudo acredita que qualquer
ato público ou manifestação deve respeitar o Estado Democrático de Direito e o
direito constitucional de ir e vir.”

Duplicação da Estrada de Ferro
Carajás vem causando diversos impactos socioambientais
Nos últimos
anos, uma série de protestos vem questionando a duplicação da Estrada de Ferro
Carajás, que segundo seus críticos
pode causar diversos impactos socioambientais. No final de 2011, o
Ministério Público Federal do Maranhão (MPF/MA) propôs ação civil pública com pedido
de liminar para que a Vale e o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reelaborassem o estudo
ambiental das obras de duplicação em Itapecuru-Mirim.
Denúncias encaminhadas ao MPF/MA pelo
Incra e pela Fundação Cultural Palmares apontavam que tais obras estavam sendo
feitas sem qualquer ação compensatória ou mitigatória por parte da empresa,
causando impactos diretos a várias comunidades quilombolas na região. Também
vem sendo frequentes manifestações para que a Vale garanta a segurança ao longo
dos trilhos da ferrovia. Atropelamentos de pessoas e animais têm sido comuns
Pauta de reivindicações das comunidades quilombolas maranhenses
Manifestantes pedem medidas do governo
federal para titulação de seus territórios e questionam processo de consulta
relacionado à duplicação da Estrada de Ferro Carajás
Categoria(s): Anexos
Parte
integrante da matéria “Quilombolas do Maranhão
bloqueiam ferrovia da Vale”
“Excelentíssima Senhora Presidenta da
República
Dilma Rousseff
Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvimento Agrário
Miguel Rosseto
Excelentíssimo Senhor Presidente do INCRA
Carlos Guedes de Guedes
Excelentíssimo Senhor Presidente da Fundação Cultural Palmares
Hilton Cobra
Dilma Rousseff
Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvimento Agrário
Miguel Rosseto
Excelentíssimo Senhor Presidente do INCRA
Carlos Guedes de Guedes
Excelentíssimo Senhor Presidente da Fundação Cultural Palmares
Hilton Cobra
O Estado do Maranhão, conforme
assegurado pelo IBGE, tem a maior população rural brasileira, em termos
proporcionais. Cerca de 36,9% dos 6,5 milhões de maranhenses não moram em zonas
urbanas. Isso representa um universo de 2.427.640 pessoas em todo o Estado.
A população negra do Estado do Maranhão
compõe 74%. Somos 4.541.893 de negros e, segundo o Centro de Cultura Negra do
Maranhão, existem 527 comunidades quilombolas no Estado do Maranhão,
distribuídas em 134 municípios, concentradas principalmente nas regiões da
Baixada Ocidental, da Baixada Oriental, do Munim, de Itapecuru, do Mearim, de
Gurupi e do Baixo Parnaíba. A população quilombola do Estado do Maranhão é
composta por 1.362.567 de pessoas, correspondendo à quase 340 mil famílias.
O Estado do Maranhão é um dos cinco
entes federados cujas constituições estaduais reconhecem às comunidades
quilombolas o direito à propriedade da terra. Essa garantia é fruto da luta do
movimento negro, que conseguiu a inclusão do artigo 229 na Constituição
Estadual do Maranhão, promulgada em 1989.
Apesar de tudo isso, há em curso um
processo de extermínio contra centenas de comunidades quilombolas no Estado do
Maranhão.
Como fato desta afirmação, diversos
foram os despejos de comunidades quilombolas, bem como o assassinato de suas
lideranças. Ademais, grandes projetos agropecuários e da mineração atingem
violentamente comunidades quilombolas. Mais recentemente, um trabalhador rural
quilombola foi atropelado pelo trem da Vale, no quilombo Jaibara dos Nogueiras,
em Itapecuru-Mirim. Na comunidade de Mata de São Benedito, a empresa Florestas
Brasileira polui o único açude da comunidade, despejando resíduos industriais
no mesmo.
É preciso ainda afirmar que o sucateamento dos órgãos estadual e federal responsáveis pela reforma agrária no estado, Instituto de Colonização e Terras do Maranhão – ITERMA e INCRA, traduzem a omissão e a falta de comprometimento dos Governos (estadual e federal) com a reforma agrária e com as normas constitucionais que determinam a titulação das terras ocupadas por comunidades quilombolas.
É preciso ainda afirmar que o sucateamento dos órgãos estadual e federal responsáveis pela reforma agrária no estado, Instituto de Colonização e Terras do Maranhão – ITERMA e INCRA, traduzem a omissão e a falta de comprometimento dos Governos (estadual e federal) com a reforma agrária e com as normas constitucionais que determinam a titulação das terras ocupadas por comunidades quilombolas.
Do mesmo modo, é desesperador
presenciar a omissão do Poder Judiciário do Estado diante de tanta injustiça!
Até quando esperaremos que a Justiça Maranhense assuma de uma vez por todas a
sua responsabilidade social? Como podemos negar a ação determinante do
Judiciário no acirramento dos conflitos agrários e urbanos ao conceder
liminares de reintegração de posse sem o menor critério valorativo? Quantos
magistrados neste estado já colocaram um pé sobre uma área de conflito? Quantos
já foram ver de perto os estragos causados pelo grande capital, que paga para
“enterrar” os maranhenses? Por que o Tribunal de Justiça do Maranhão não julga
os responsáveis pelas mortes de camponeses no estado?
EM NOME DE TODAS ESSAS RAZÕES, POR MEIO DESTE, EXIGIMOS O QUE SEGUE:
A PRESENÇA, EM ITAPECURU MIRIM, NO ACAMPAMENTO QUILOMBOLA INSTALADO NA ESTRADA DE FERRO CARAJÁS, KM 81, ZONA RURAL DE ITAPECURU-MIRIM, DAS AUTORIDADES REFERENCIADAS.
PARA O EXECUTIVO FEDERAL
EM NOME DE TODAS ESSAS RAZÕES, POR MEIO DESTE, EXIGIMOS O QUE SEGUE:
A PRESENÇA, EM ITAPECURU MIRIM, NO ACAMPAMENTO QUILOMBOLA INSTALADO NA ESTRADA DE FERRO CARAJÁS, KM 81, ZONA RURAL DE ITAPECURU-MIRIM, DAS AUTORIDADES REFERENCIADAS.
PARA O EXECUTIVO FEDERAL
Casa Civil
Ministério do Desenvolvimento Agrário /INCRA
Fundação Cultural Palmares
INCRA
SEPPIR
1) Realização de concurso público para atender à política de regularização fundiária de quilombo;
Ministério do Desenvolvimento Agrário /INCRA
Fundação Cultural Palmares
INCRA
SEPPIR
1) Realização de concurso público para atender à política de regularização fundiária de quilombo;
2) Assinatura dos decretos que
permitirão, para fins de interesse social, desapropriações de imóveis rurais
abrangidos pelos territórios de Charco e Santa Rosa dos Pretos e Conclusão dos
Relatórios Técnicos de Identidade e Delimitação (RTID) pendentes com respectiva
garantia de recurso para viabilizar a execução nas seguintes comunidades:
Cruzeiro (Palmeirândia)
Cariongo (Santa Rita)
Jiquiri (Santa Rita)
Santana São Patrício (Santa Rita)
Mata de São Benedito II (Itapecuru)
Cachoeira (Itapecuru)
Retiro São João da Mata (Anajatuba)
Buragi (Itapecuru)
Cachoeira (Itapecuru)
Mirim (Itapecuru)
Curitiba (Itapecuru)
Alto da Esperança (Itapecuru)
São Sebastião (Itapecuru)
Vista Alegre (Itapecuru)
2 mil (Itapecuru)
Joaquim Maria ( Miranda do Norte)
Santa Joana (Itapecuru)
Benfica (Santa Helena)
Centro dos Viola (Santa Rita)
São José Fogoso (Santa Rita)
Centro da Águida (Itapecuru)
Tingidor/ Boca do Campo (Itapecuru)
Ponta Grossa (Itapecuru)
Pau Nascido (Itapecuru)
Mandioca (Itapecuru)
Aldeia Velha (Pirapemas)
Santa Maria dos Moreiras (Codó)
Puraque (Codó)
3 Irmãos, Montabarro e Queimadas (Codó)
Nazaré ( Serrano)
Ponta (Serrano)
Açude (Serrano)
Brasília (Serrano)
São Caetano (Matinha)
Bom Jesus (Matinha)
Imbiral (Pedro do Rosário)
São Pedro (São Luís Gonzaga)
Cariongo (Santa Rita)
Jiquiri (Santa Rita)
Santana São Patrício (Santa Rita)
Mata de São Benedito II (Itapecuru)
Cachoeira (Itapecuru)
Retiro São João da Mata (Anajatuba)
Buragi (Itapecuru)
Cachoeira (Itapecuru)
Mirim (Itapecuru)
Curitiba (Itapecuru)
Alto da Esperança (Itapecuru)
São Sebastião (Itapecuru)
Vista Alegre (Itapecuru)
2 mil (Itapecuru)
Joaquim Maria ( Miranda do Norte)
Santa Joana (Itapecuru)
Benfica (Santa Helena)
Centro dos Viola (Santa Rita)
São José Fogoso (Santa Rita)
Centro da Águida (Itapecuru)
Tingidor/ Boca do Campo (Itapecuru)
Ponta Grossa (Itapecuru)
Pau Nascido (Itapecuru)
Mandioca (Itapecuru)
Aldeia Velha (Pirapemas)
Santa Maria dos Moreiras (Codó)
Puraque (Codó)
3 Irmãos, Montabarro e Queimadas (Codó)
Nazaré ( Serrano)
Ponta (Serrano)
Açude (Serrano)
Brasília (Serrano)
São Caetano (Matinha)
Bom Jesus (Matinha)
Imbiral (Pedro do Rosário)
São Pedro (São Luís Gonzaga)
3) DESAPROPRIAÇÃO da Fazenda Aras/Ponta
da Areia, Quilombo Santa Maria dos Pinheiros (Itapecuru-Mirim);
4) Portaria de Reconhecimento referente
ao Quilombo Monge Belo (Itapecuru) e ao Quilombo Alcântara (Alcântara);
5) Atuação mais célere por parte da
Procuradoria Regional do INCRA/FCP na defesa das comunidades de quilombo em
conflito;
6) Garantia de aporte financeiro para
execução do objeto do procedimento licitatório que está sendo realizado pela Coordenação
Geral de Regularização de Territórios Quilombolas (DFQ) com vistas à
contratação de antropólogos.
7) Defesa judicial nas ações
possessórias que envolvam comunidades quilombolas como regra estabelecida no
decreto 4.387/2003
8) Que o procedimento de Consulta Prévia estabelecido sobre o PBA/VALE/EFC CARAJÁS seja transparente e que garanta o protagonismo por parte das comunidades envolvidas, inclusive com a realização de oficinas sobre a finalidade e o alcance deste procedimento e que as decisões tomadas por cada território seja soberana
8) Que o procedimento de Consulta Prévia estabelecido sobre o PBA/VALE/EFC CARAJÁS seja transparente e que garanta o protagonismo por parte das comunidades envolvidas, inclusive com a realização de oficinas sobre a finalidade e o alcance deste procedimento e que as decisões tomadas por cada território seja soberana
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