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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Morre Bertha Becker, a cientista da Amazônia

Por , 14/07/2013 11:22
Faleceu ontem em seu apartamento de Copacabana, no Rio de Janeiro, aos 83 anos, a geógrafa Bertha Koiffmann Becker, uma das mais destacadas cientistas brasileiras. Membro da Academia Brasileira de Ciência, professora emérita da Universidade Federal de Rio de Janeiro e agraciada com doutorado honoris causa e outras homenagens em muitos dos principais centros acadêmicos do mundo, Bertha Becker é referência por seus aprofundados estudos sobre Amazônia, com inúmeros livros e publicações.
A geógrafa estudou a fronteira móvel da agropecuária no Brasil desde a década de 60. Começou com o crescimento da pecuária no Rio de Janeiro e São Paulo, depois em Goiás na década de 70 e, a partir daí desenvolveu suas pesquisas de campo principalmente na Amazônia. “As pessoas pensam que isso é novo, mas não é, a expansão das fronteiras da pecuária na direção da Amazônia tem 50 anos – declarou recentemente.
Bertha Becker era, desde os anos 90, membro do conselho diretor da OSCIP Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, da qual era também associada emérita. “Sua dedicação para a instituição era total, profunda, como tudo o que ela fazia – comentou o diretor de políticas da instituição e amigo pessoal da cientista, Roberto Smeraldi – Bertha foi uma cidadã 24×7, além de uma das pessoas mais inteligentes que já conheci na vida. Uma inteligência que a levava sempre a farejar as mudanças antes que elas se revelassem. A sociedade brasileira recebe uma herança ímpar e um desafio para décadas: decifrar e desdobrar o patrimônio de sabedoria que ela construiu”.
(Compartilhada por Henyo Barretto)

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