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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Direto da Folha: Bovespa tem ganho modesto, com forte alta em ações da Vale

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) teve uma recuperação moderada na jornada desta quinta-feira, puxada principalmente pelos papéis da mineradora Vale, que chegaram a responder por 30% do volume financeiro total em alguns momentos do pregão.
Nos demais mercados, o dia também foi positivo, principalmente porque alguns investidores, de "cabeça fria" após a onda de pânico de ontem, voltaram às compras com notícias um pouco mais tranquilizadoras sobre a crise nuclear japonesa.
Os indicadores desfavoráveis da economia americana não foram bem recebidos, mas a captação bilionária da Espanha aliviou um pouco os temores sobre a crise europeia.
"A Bolsa brasileira não fechou muito bem hoje, tendo uma alta muito modesta. Nós achamos que vem mais volatilidade nos próximos dias. No balanço de riscos, nós vemos inúmeras variáveis que são muito difíceis de prever, mesmo colocando à parte esses problemas das usinas no Japão. O país é a terceira maior economia mundial e ninguém sabe muito bem como essa crise vai influenciar os preços das commodities, por exemplo", comenta Adriano Moreno, estrategista-chefe da Futura Investimentos.
Nessa gestora, a recomendação para os clientes (com visão de longo prazo) é mirar ações de empresas mais ligadas ao consumo doméstico, e um pouco menos em papéis das companhias baseadas em matérias-primas, devido às incertezas do cenário externo.
O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, valorizou 0,32% no fechamento, aos 66.215 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,8 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu 1,39%.
MINÉRIO DE FERRO
A alta de hoje foi bastante dependente dos papéis da Vale, que subiram 2,72% no caso das preferenciais, e 2,83% no caso das ordinárias. Ontem, as ações desse companhia haviam recuado para seus menores preços desde setembro do ano passado. Hoje, a empresa afirmou que as vendas de minério de ferro ainda não foram afetadas pela crise japonesa.
Também nesta quinta, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, avaliou que o preço da commodity metálica pode até subir com a crise no país asiático. "Vai ser necessário reconstrução de uma grande área do Japão. Essa reconstrução exigirá, sobretudo, minério de ferro para fazer as obras. Imagino que o preço possa se elevar um pouco", disse ele, em Brasília.
O dólar comercial foi cotado por R$ 1,686, em alta de 0,71%, após oscilar entre R$ 1,668 e R$ 1,693 ao longo do expediente. Trata-se da maior cotação desde janeiro. Operadores relataram fortes rumores sobre um novo pacote de medidas do governo para conter a desvalorização cambial.
"Até esclarecer o dito pelo não dito, o dólar subiu com mais força. Mas nós já vimos algum recuo [das taxas] perto do fechamento, e é possível que volte a cair um pouco amanhã", disse Luiz Fernando Moreira, da mesa de operações da corretora Dascam.
EUA E ESPANHA
Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA reportou uma inflação de 0,5% em fevereiro, ante 0,4% em janeiro, pela leitura do CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês). Analistas de Wall Street previam uma alta de 0,4% para o período.
O mesmo órgão revelou uma redução na demanda pelo auxílio-desemprego. Até a semana passada, o órgão registrou 385 mil solicitações iniciais desse benefício, em uma queda de 16 mil registros na comparação com a cifra anterior, ficando em linha com as expectativas do mercado.
Ainda nos EUA, o Federal Reserve (o banco central americano) calculou um declínio de 0,1% da produção industrial em fevereiro, após um incremento de 0,3% em janeiro e de 1,3% em dezembro. Economistas do setor financeiro projetavam um aumento de 0,6%.
E a Espanha conseguiu captar mais de 4 bilhões de euros, por meio da emissão de títulos públicos com prazo entre dez e 30 anos. Analistas chamaram a atenção para o fato dos agentes financeiros terem tomado esse papéis a juros menores na comparação com uma emissão anterior do mesmo tipo.

por EPAMINONDAS NETO

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