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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

domingo, 27 de março de 2011

"País de Todos?":Trizidela não recebeu nenhum recurso federal dos R$ 72,5 mi distribuídos

Cidade que ficou com mais de três mil desabrigados, em 2009, não recebeu nenhum recurso federal. Governo do estado dividiu R$ 72,5 mi com pelo menos 34 municípios.

Por KÁSSIA BRITO
Enchentes no Maranhão 2009 Trizidela do Vale


Os recursos financeiros para as vítimas das enchentes têm
chegado ao Maranhão via Ministério da Integração Nacional, e todo ano é o mesmo
castigo. Nos últimos três anos, o estado recebeu da Secretaria Nacional de
Defesa Civil R$ 88,5 milhões destinados a resolver a vida dos afetados pelas
cheias, mas a região do Médio Mearim virou um verdadeiro círculo das enchentes,
onde a esperança da população vitimada já está inundada de promessas.
Ainda que o Maranhão tenha enfrentado, anualmente, episódios
de alagamentos dos estados brasileiros que vivenciam situação parecida, os
municípios maranhenses não são os que mais recebem recursos para o combate à
calamidade pública.
No ranking dos beneficiados, a partir de 2008, Santa
Catarina, Ceará e Pernambuco têm liderado a lista do volume de recursos
utilizados para ações de reconstrução das comunidades vítimas de enchentes.
A diferença entre a necessidade e a realidade atingiu o
município de Trizidela do Vale em
cheio. Em 2009, uma das enchentes mais intensas na região -
que mobilizou ao Maranhão ajuda humanitária da Força Aérea Brasileira (FAB) -,
a cidade, que ficou com mais de três mil desabrigados, não recebeu nenhum
recurso do Ministério da Integração Nacional. O dinheiro foi encaminhado ao
governo do estado, que dividiu R$ 72,5 milhões com pelo menos 34 municípios
maranhenses em situação de emergência.
Naquele ano, o Maranhão recebeu do Ministério, por meio de
termos de compromissos, cerca de R$ 35 milhões para a execução de obras de
infraestrutura, R$ 8,8 milhões para fornecimento de “Bolsa Mensal” para
atendimento de famílias afetadas por desastres, cerca de R$ 26 milhões para
assistência e socorro às pessoas atingidas e mais R$ 25 milhões para ações de
restabelecimento da normalidade do cenário dos desastres.
Ano passado, o Maranhão não chegou a receber nenhum recurso
do governo federal para sanar os problemas que chegaram com as enchentes.
Desabrigados, desalojados e afetados pelas chuvas existiram, mas o Fundo
Especial para Calamidades Públicas (Funcap) não foi acionado.

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