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São Luís, Maranhão, Brazil
Homem simples e comum: procuro ser gentil com as pessoas, amigo dos meus amigos e bondoso com a minha família. Sou apaixonado por filmes, internet, livros, futebol e música. Estou tentando sempre equilibrar corpo e mente, manter-me informado das notícias a nível mundial, ministrar aulas de geografia em paralelo às pesquisas acadêmicas que desenvolvo e, no meio de tudo isso, tento achar tempo para o lazer e o namoro. Profissionalmente,sou geógrafo e professor de Geografia no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA ­ Campus Avançado Porto Franco) e Doutorando em Geografia Humana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) e do Núcleo de Estudos do Pensamento Socialista Pesquisa do Sindicalismo (NEPS), ambos da UFMA. Participo da Rede Justiça nos Trilhos.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sítio do MST: Mulheres protestam contra prejuízos causados pela Vale

Cerca de 350 mulheres da Via Campesina, do MST e do sindicato dos trabalhadores rurais realizaram protestos nos acampamentos João do Vale e Francisco Romão, ambos de respectivas organizações no município Açailândia, no Maranhão, em 3 e 4 de março.
As atividades denunciaram a forma predatória de exploração da empresa Vale na região sudeste do Maranhão. A monocultura do eucalipto utilizado para produção do carvão vegetal que alimenta fornos de cinco siderúrgicas localizadas no município, causa poluição do solo e da água
Os protestos denunciaram também os prejuízos causados pela Estrada de Ferro Carajás às comunidades por onde passa o trem da Vale, provocando a morte dos animais e até atropelamentos de trabalhadores rurais.
As mulheres alertaram ainda para a ampliação desses impactos e problemas sociais com a duplicação dos trilhos que liga Parauapebas, no Pará, a São Luis, no Maranhão. A empresa Vale investirá mais de 8 bilhões de reais no projeto.
Formação
Durante as atividades em torno do 8 de março, as mulheres realizaram uma jornada de formação, debatendo a conjuntura agrária e a importância de fazer do dia das mulheres um período de lutas.
Além disso, elas aprofundaram a discussão sobre os efeitos negativos do modelo de desenvolvimento que vem sendo implementado no campo pelo agronegócio.
“Esse modelo gera trabalho escravo, expulsão de camponeses para periferias das cidades, aumentando a miséria, a fome e da violência, além de concentrar ainda mais a posse da terra e da biodiversidade”, afirma Maria Divina Lopes, dirigente estadual do MST.
Moradia
No dia 6 de março, as mulheres camponesas se juntaram aos trabalhadores e trabalhadoras sem-teto, que sofrem ameaças de desejo no município Açailândia.
O protesto denunciou que no Maranhão os mesmos grupos que concentram terras urbanas para a especulação imobiliária estão ligados ao latifúndio e à grilagem das terras no campo, envolvendo políticos, grandes grupos econômicos e donos de cartórios.
“A luta dos povos passa pela solidariedade, por meio da qual as denuncias de diversos setores se transformam em bandeiras de luta”, afirma Divina.
Por Reynaldo Costa
Da Página do MST

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